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Uma cidade que ostenta a sua história com orgulho, mas que não tem medo de ultrapassar limites – conheça Basileia. Situada graciosamente nas margens do Reno, na Suíça, Basileia convida-o a perder-se nas suas ruas sinuosas. Vá e perca-se na sua cena artística de classe mundial. Isto não é apenas mais uma cidade suíça para riscar da sua lista. Basileia tem personalidade. É uma fusão de torres medievais, museus elegantes, mercados animados e cafés onde vai querer ficar mais tempo do que planeado. Esteja aqui para absorver obras-primas no Kunstmuseum, descobrir recantos locais excêntricos ou deliciar-se com comida verdadeiramente saborosa (olá, clássicos suíços com um toque), Basileia está sempre a surpreender e nunca deixa que a emoção desapareça. Criámos um itinerário de 5 dias que inclui todos os destaques e revela joias escondidas, para que possa viver a verdadeira experiência de Basileia. Sem FOMO, apenas descoberta pura e autêntica. Pronto para explorar uma cidade que é partes iguais cultura e estilo? Vamos a isso.
Mittlere Brücke não é apenas a ponte mais antiga de Basileia, é o coração da cidade. Liga o passado e o presente a cada passo que dá sobre as suas pedras históricas. Atravessa o Reno desde o século XIII. Esta travessia testemunhou tudo, desde mercadores medievais a transportar mercadorias até aos habitantes elegantes de hoje a tomar café nas esplanadas ribeirinhas. A ponte em si é uma maravilha da engenharia medieval. Foi originalmente construída em 1226. Ao longo dos séculos, foi reconstruída e renovada. E se quiser aproveitar ainda mais este local, considere reservar uma visita guiada a pé que explora profundamente as raízes medievais da cidade.
De Mittlere Brücke, é uma caminhada tranquila de 7 minutos até Basler Münster, e acredite, esses minutos valem cada passo. Basler Münster não é apenas uma catedral qualquer, é uma obra-prima da arquitetura gótica e românica que se mantém imponente desde o século XII. As suas paredes de arenito vermelho e os telhados coloridos em padrões vibrantes tornam-na impossível de ignorar. Ao entrar, prepare-se para ficar maravilhado com os arcos altos, esculturas intrincadas e vitrais que projetam luz colorida como uma pintura viva. E se estiver disposto a fazer algum exercício, suba as escadas da torre para uma das melhores vistas panorâmicas de Basileia.
A partir da Catedral de Basileia, são apenas 2 minutos a pé até ao Terraço Pfalz. Ao pisar o terraço, a cidade desdobra-se à sua frente como uma obra-prima cuidadosamente pintada. Este local fazia parte do antigo palácio episcopal. Este terraço de arenito convida-o a ficar e até a tirar aquela foto de fazer inveja aos amigos. É o lugar perfeito para fazer uma pausa.
Mais 2 minutos de caminhada levam-no até à Münsterplatz. Pense nela como a sala de estar ao ar livre da cidade, onde locais e visitantes se encontram contra o deslumbrante cenário de edifícios medievais, músicos de rua e bancas de mercado coloridas que aparecem aos fins de semana. Münsterplatz é mais do que uma praça bonita. É onde séculos de história de Basileia ganham vida. É o palco de grandes celebrações públicas, comícios políticos e também de momentos tranquilos a observar as pessoas enquanto saboreia um pretzel acabado de fazer. E se estiver com vontade de se mimar, a praça está repleta de cafés e pastelarias encantadoras que servem desde chocolate quente rico até tartes delicadas.
Apenas 3 minutos a pé de Münsterplatz levam-no até à impressionante Câmara Municipal de Basileia. É verdadeiramente arrebatadora com a sua fachada vermelha vibrante, frescos detalhados e aquela torre inconfundível que se eleva como um farol de orgulho cívico. Este não é um edifício governamental comum; é uma obra-prima colorida que conta histórias da rica história política e do talento artístico de Basileia, tudo ao mesmo tempo. E aqui vai uma dica: a área ao redor da Câmara está repleta de restaurantes fantásticos, por isso porque não parar para um almoço delicioso antes de continuar a sua aventura à tarde?
Depois de bem alimentado e recuperado nas redondezas da Câmara Municipal, siga 5 minutos a sudoeste a pé até a próxima joia da tarde: Barfüsserkirche. Não se deixe enganar pelo nome, este local está longe de ser monótono ou antiquado. Situado numa antiga igreja gótica do século XIII, este espaço abriga uma fascinante mistura das várias vidas de Basileia. Imagine-se a caminhar entre tesouros medievais e armaduras de cavaleiros, tapeçarias renascentistas e relíquias que sussurram segredos do passado religioso e político da cidade. Num momento está diante de um altar esculpido com detalhes impressionantes, no outro está frente a frente com o Lällenkönig original do século XVII (sim, o “Rei da Língua”, caso esteja a perguntar-se). E sim, para os verdadeiros apreciadores de cultura, há visitas privadas com curadores que pode reservar com antecedência.
De Barfüsserkirche, é uma caminhada fácil de 7 minutos até ao Kunstmuseum Basel. Este museu de renome mundial não é apenas a mais antiga coleção pública de arte da Suíça; é uma verdadeira carta de amor à criatividade, à elegância e a séculos de rebelião artística. Ao entrar, será recebido por salas que sussurram (e por vezes gritam) com as vozes de Holbein, Picasso, Van Gogh e Cézanne. A coleção permanente é um verdadeiro “best of” da arte europeia do século XIV até aos dias de hoje. E o melhor? A moderna extensão do museu oferece peças contemporâneas vanguardistas lado a lado com os Grandes Mestres. Quer elevar ainda mais a experiência? O Kunstmuseum oferece visitas guiadas para quem procura algo mais personalizado. Se estiver na cidade a meio da semana, entre para uma visita comentada às quartas-feiras ou experimente as sessões Rendez-vous am Mittag, que oferecem vislumbres rápidos durante a hora de almoço. E se estiver à procura de uma experiência mais íntima e exclusiva, vá para o privado. O Kunstmuseum organiza visitas guiadas privadas adaptadas a pequenos grupos.
A apenas 10 minutos a pé do Kunstmuseum Basel — e sim, as suas pernas aguentam, especialmente depois de tanta inspiração artística — chegará a uma das joias mais subestimadas de Basileia: o Basler Papiermühle, ou Museu do Papel de Basileia. Instalado num moinho do século XV, situado junto ao canal de St. Alban (uma via fluvial tão encantadora que parece saída de um filme do Studio Ghibli), este museu não se limita a mostrar a história do papel — mergulha-o nela. Pode fazer a sua própria folha de papel, sujar os dedos numa prensa de impressão real ou canalizar o seu escriba interior escrevendo com uma pena. Há algo de irresistivelmente luxuoso em envolver-se com um ofício que antecede o mundo digital por séculos. Estamos a falar de uma experiência analógica no melhor sentido da palavra. E se estiver a sentir-se especialmente refinado, reserve a experiência Schöpfplausch: um workshop guiado de fabrico de papel que termina com um apéro. Porque não há nada melhor do que beber vinho junto a uma roda de água em funcionamento depois de criar algo com valor histórico real.
Depois de fazer papel à mão e, quem sabe, sair com um pouco de tinta nas mangas (um verdadeiro distintivo de honra), siga para oeste ao longo do canal de St. Alban durante 10 minutos até que as ruas se abram para a zona ribeirinha. Chegou oficialmente ao Cais de Schifflände. Isto não é o tipo de cruzeiro onde alguém lhe entrega auscultadores e aponta para edifícios através de um altifalante. Isto é feito à medida, com estilo e muito seu. Com a cidade a desdobrar-se como uma pintura em ambos os lados do rio, passará por pontes centenárias, casas coloridas e edifícios históricos de guildas, acenando para as imponentes torres vermelhas da Catedral de Basileia. A melhor parte? Define o ambiente como quiser. Quer acompanhar a vista com um copo de Riesling e uma tábua de Gruyère? Está feito. Para uma experiência ainda mais elevada, pode combinar degustações de vinhos, apéro servido a bordo ou até um guia local que aponte os segredos escondidos das margens.
Do Cais de Schifflände, são apenas 5 minutos a pé até à sua última paragem do dia, o Antikenmuseum Basel. O Antikenmuseum Basel und Sammlung Ludwig convida-o a mergulhar nas ricas heranças das civilizações antigas do Mediterrâneo. Lá dentro, as coleções do museu contam histórias do Egipto, da Grécia, de Roma e do Próximo Oriente através de artefactos requintados. Vai ver vasos antigos que já adornaram banquetes grandiosos, esculturas finamente esculpidas que captam a forma humana com beleza intemporal e relíquias que sussurram os segredos de civilizações há muito desaparecidas. Visitar à noite acrescenta uma camada especial de magia. Às quintas e sextas-feiras, o museu está aberto até às 22h, e a partir das 17h, a entrada é gratuita. Depois de explorar as exposições, pode relaxar no acolhedor bistrô do museu.
O segundo dia começa com um toque cinético, literalmente. O Museu Tinguely está vivo. Ele chia, range, gira, vibra e dança. Dedicado ao inventivo artista suíço Jean Tinguely, este museu é um verdadeiro parque de diversões de imaginação e movimento. As suas esculturas mecânicas são o tipo de arte que nos faz inclinar, rir em voz alta e perguntar como é que alguém consegue transformar sucata em algo tão carismático. Ao entrar, será recebido por máquinas que parecem ter escapado de um circo vanguardista. Imagine esculturas alimentadas por motores, molas e pura absurdidade. Algumas desenham sozinhas. Outras colapsam e recompõem-se. Há barulho. Há caos. E, de alguma forma, há poesia no meio da loucura.
Uma caminhada tranquila de 10 minutos ao longo do sereno passeio do Reno leva-o até ao imponente St. Alban Tor. Esta é uma porta que permanece como sentinela desde o início do século XV. St. Alban Tor é conhecido localmente como o “Dalbedoor.” Foi construída por volta de 1400 para proteger a cidade em expansão. As suas portas de madeira robustas e a pesada grade de ferro, ainda visíveis hoje, falam de uma época em que tais fortificações eram essenciais para a defesa.
A poucos passos do encanto medieval de St. Alban Tor, encontrará-se a vaguear pelo coração de St. Alban Tal. Este lugar é carinhosamente apelidado de "Pequena Veneza de Basileia.” Aqui, o suave murmúrio do St. Alban-Teich, um canal com séculos de existência, acompanha-o enquanto passeia por casas com estruturas de madeira e fachadas cobertas de hera. Este canal alimentava os moinhos que fizeram de Basileia um centro de produção de papel e impressão durante o Renascimento. À medida que caminha, notará como o antigo e o moderno coexistem em perfeita harmonia.
Depois de explorar o encantador St. Alban Tal, uma caminhada tranquila de 15 minutos pelas ruas históricas de Basileia leva-o até ao Haus zum Kirschgarten, parte do Museu Histórico de Basileia. Esta elegante mansão foi construída entre 1775 e 1780 para o fabricante de fitas de seda Johann Rudolf Burckhardt. E no seu interior, encontrará salas de época meticulosamente restauradas, com mobiliário original, porcelanas e brinquedos que refletem o estilo de vida da época. Também verá coleções especiais, incluindo as coleções de relógios e relógios de bolso Nathan-Rupp e Dr. Eugen Gschwind.
Uma caminhada de 12 minutos leva-o ao seu próximo destino: o Museu de Arte Contemporânea de Basileia (Kunstmuseum Basel | Gegenwart). Este local? Não está aqui para acariciar a sua nostalgia nem mostrar mais uma pintura a óleo com fruta numa taça. Não, esta joia contemporânea de Basileia trata do que está a acontecer agora. Instalado numa antiga fábrica de papel do século XIX (um detalhe poético se acabou de vir do Museu do Papel), aqui é onde as ideias ganham forma, são filmadas e, por vezes, até gritadas contra paredes brancas minimalistas. Ao entrar, não se surpreenda se apanhar o seu reflexo numa caixa de luz de Jeff Wall ou se encontrar demasiado próximo de uma peça de Bruce Nauman, a questionar se ela o está a julgar. Mas não se preocupe, não é tudo intensidade e existencialismo. O museu também sabe quando lhe dar uma pausa. Há um pequeno, mas inteligente, café onde pode recuperar o equilíbrio enquanto ouve fragmentos de debates filosóficos entre estudantes de arte e locais. Por isso, se está à procura de arte que provoca, desafia e talvez até o olhe de lado, este é o seu lugar. E sejamos sinceros: quem não gostaria de dizer que percorreu os corredores do primeiro museu da Europa dedicado exclusivamente à arte contemporânea?
O segundo dia em Basileia está a transformar-se numa verdadeira maratona de museus. E que melhor forma de continuar esta odisseia cultural do que com uma visita ao Museu de História Natural de Basileia? Fundado em 1821, este museu possui uma impressionante coleção com mais de 11 milhões de objetos. Sim, 11 milhões de itens em áreas como zoologia, entomologia, mineralogia, antropologia, osteologia e paleontologia. Pense nele como um arquivo da vida.
Uma das atrações notáveis do museu é a múmia de Anna Catharina Bischoff, descoberta em 1975 durante escavações na Barfüsserkirche de Basileia. Se quiser testemunhar isso, pode visitar o museu de terça a domingo, das 10h às 17h, estando encerrado às segundas-feiras.
Após um dia inteiro a saltar de museu em museu, a sua noite no Theater Basel promete ser um clímax cultural cativante. É um centro vibrante onde ópera, ballet e teatro ganham vida em três palcos distintos. Mas aqui a experiência torna-se ainda mais rica: o teatro encontra a gastronomia. Sob o icónico teto suspenso do edifício do teatro de 1975, encontrará uma coleção de bares elegantes que abrem uma hora antes dos espetáculos. O café do teatro está aberto durante todo o dia. Pense em “teatro encontra o chá das cinco” e “palco encontra prato.” A cozinha valoriza ingredientes locais e sazonais. Para quem quiser aprofundar ainda mais, o Theater Basel oferece visitas sensoriais guiadas que envolvem todos os sentidos, desde tocar em figurinos até ouvir os sons da carpintaria. Também estão disponíveis visitas privadas para grupos, com a opção de combinar a experiência dos bastidores com as iguarias do café do teatro.
O terceiro dia em Basileia começa na Kunsthalle Basel, o ponto artístico mais “cool” da cidade, onde a criatividade contemporânea corre solta. Desde 1872, a Kunsthalle tem sido o local de referência para exposições vanguardistas que o fazem pensar, questionar e até coçar a cabeça. É fácil de encontrar e ainda mais fácil de se perder lá dentro. As galerias são amplas, arejadas e cheias de estilo. Quer seja um fã de arte ou apenas alguém que veio pelos “uau” e “ohh”, a Kunsthalle Basel tem algo para despertar a sua curiosidade. A sentir-se chique? Reserve uma visita privada onde um curador especialista partilha todos os segredos dos bastidores, dando-lhe o tratamento VIP que merece. É como ter acesso privilegiado a uma festa exclusiva. E depois de absorver toda essa criatividade, dirija-se ao café elegante.
A poucos passos da Kunsthalle Basel, o S AM Museu Suíço de Arquitetura espera por si. Foi fundado em 1984 e é a principal instituição da Suíça dedicada à arquitetura contemporânea. O museu está instalado no edifício histórico da Kunsthalle Basel. Apresenta um programa rotativo de exposições temporárias que exploram as nuances da arquitetura e do desenvolvimento urbano. O S AM é onde o betão encontra o conceito e onde até os não-arquitetos começam subitamente a apontar para edifícios com o sobrolho franzido, como se estivessem num palco do TED. Agora, se gosta da sua cultura com um toque de exclusividade, então reserve uma visita guiada privada. Aqui, evita as suposições e mergulha diretamente no fascinante “porquê” por trás de cada linha, eixo de luz e plano labiríntico.
A poucos passos do Museu Suíço de Arquitetura, a Fonte Tinguely ergue-se como um testemunho do apreço da cidade pela arte em todas as suas formas. Esta fonte foi criada entre 1975 e 1977 pelo artista suíço Jean Tinguely. Ocupa exatamente o local onde outrora se erguia o antigo teatro da cidade. Tinguely, conhecido pelas suas esculturas cinéticas, transformou o espaço num palco onde dez figuras mecânicas participam num bailado aquático. Cada figura tem o seu próprio carácter e coreografia, desde o animado "dr Spritzer" até ao contemplativo "dr Theaterkopf." Alimentadas por motores de baixa voltagem, estas esculturas de ferro interagem com a água e entre si.
É hora de ascender espiritualmente e arquitetonicamente até à majestosa Offene Kirche Elisabethen. Apenas a uma curta caminhada, esta maravilha neo-gótica é um testemunho da rica história e grandiosidade arquitetónica de Basileia. Com a sua torre de 72 metros de altura e trabalho em pedra intricado, a igreja oferece um santuário sereno no meio da vibrante energia da cidade. Mas a Elisabethenkirche não é apenas um deleite para os olhos; é também um refúgio para o paladar. No seu interior e nos arredores encontrará alguns dos restaurantes mais encantadores de Basileia. Perfeito para almoçar antes de explorar esta igreja em detalhe.
Está na hora de trocar as torres góticas por copas verdes e embarcar numa aventura botânica! A apenas 10 minutos a pé encontra-se o Jardim Botânico da Universidade de Basileia, um oásis verdejante que floresce desde 1589. É um dos jardins botânicos mais antigos do mundo. O jardim alberga mais de 7.500 espécies de plantas provenientes de habitats diversos de todo o mundo. Passeie pelas suas áreas exteriores cuidadosamente organizadas e explore quatro estufas distintas: a Tropical, a Victoria, a das Suculentas e a Fria. Cada estufa oferece um microcosmo único. Para quem procura uma experiência mais aprofundada, o jardim oferece visitas guiadas privadas. Estas visitas temáticas, com duração de cerca de uma hora, podem ser adaptadas aos seus interesses e estão disponíveis em vários idiomas mediante solicitação.
Precisa de mais terapia verde? Vá até um dos prazeres mais subestimados da cidade: o St. Johanns-Park. Espalhado por 24.000 metros quadrados ao longo do Reno, este parque é o quintal comunitário da cidade. É onde os locais apanham sol, casais fazem piqueniques, crianças escalam escorregas em forma de porcos e patos e ninguém olha para o relógio.
Mas não se engane, o St. Johanns-Park não é apenas para relaxar (embora, se for esse o seu plano — força nisso). Encontrará um pavilhão moderno conhecido como myyDing (Baseldytsch para “a minha cena”) que serve cafés fortes, cervejas artesanais, limonadas e petiscos ligeiros.
Klybeckquai é o bairro ribeirinho animado de Basileia onde o lado mais cool da cidade ganha vida depois de escurecer. Se pensa que o charme de Basileia termina com museus e ruas históricas, pense novamente. Imagine espaços artísticos excêntricos ao lado de bares movimentados e restaurantes inovadores. E tudo isto aninhado ao longo do sereno fluxo do Reno. Para jantar, pode saborear uma refeição cuidadosamente preparada a bordo do Gannet, um navio-farol convertido que é parte sala de jantar, parte centro cultural. E não se esqueça de parar para apreciar a arte urbana que colore as paredes industriais ao seu redor. Calce os sapatos confortáveis e traga apetite — para comida e diversão.
Uma viagem de 15 minutos desde Klybeckquai leva-o até um espaço ousado que redefine o conceito de museu de arte. Esta galeria mistura vibes urbanas cruas com um design moderno e elegante. Imagine torres prismáticas gigantes a inundar as salas com luz natural. O Kunsthaus Baselland é conhecido por promover artistas emergentes de Basileia, especialmente através da sua exposição de destaque “Next Generation.” Este evento anual oferece uma visão em primeira fila dos criadores mais frescos e arrojados a sair da Academia de Arte e Design de Basileia. Se quer saber o que está por vir no mundo da arte, este é o lugar.
Esta é a forma perfeita de terminar o seu dia em Basileia. A Clarastrasse é onde a vida moderna da cidade pulsa ao lado do charme local. Para sentir verdadeiramente Basileia, imagine-se a caminhar entre lojas boutique, cafés peculiares e uma atmosfera animada que consegue ser ao mesmo tempo descontraída e vibrante.
Comece o seu quarto dia em Basileia com uma visita a um dos principais museus etnográficos da Europa. Tem uma coleção com mais de 300.000 artefactos de regiões diversas, incluindo a Europa, África, Américas, Ásia e Oceânia. Pense nisto como uma viagem relâmpago em primeira classe à volta do mundo. Quer elevar ainda mais a experiência? Participe numa das visitas guiadas de domingo às 11h00. Para os que procuram um toque de luxo (vemos-vos, apreciadores de cultura), estão disponíveis visitas privadas mediante solicitação. Pense em acesso VIP a algumas das narrativas mais fascinantes do mundo. Por isso, avance e comece o seu dia com uma dose de adrenalina cultural. Quem disse que as manhãs têm de ser aborrecidas?
Depois de mergulhar nas culturas globais, faça uma caminhada descontraída de 5 minutos para descobrir um dos segredos mais bem guardados de Basileia: o pátio do Staatsarchiv Basel-Stadt. O Staatsarchiv, ou Arquivo do Estado, é mais do que um repositório de documentos históricos; é um testemunho do património de Basileia. O Staatsarchiv é o primeiro edifício de arquivo construído propositadamente na Suíça. Foi construído entre 1898 e 1899 e o seu design é uma fusão de estilos neogótico e neorrenascentista dos arquitetos Eduard Vischer e Eduard Fueter. No final da década de 1990, foi alvo de uma renovação cuidada que incluiu uma instalação artística do artista conceptual suíço Rémy Zaugg. A sua obra, "Ein Zugang zum Staatsarchiv," apresenta 14 lajes de betão com palavras em aço inoxidável embutidas.
Agora caminhe apenas 5 minutos e contemple a majestosa Leonhardskirche, situada 17 metros acima de Barfüsserplatz. Esta é uma obra-prima gótica consagrada em 1118. Originalmente era uma basílica românica, mas hoje funciona como Igreja Reformada Francesa de Basileia, incorporando elementos românicos, góticos elevados e góticos tardios. A cripta da igreja, datada de cerca de 1080, continua a ser a parte mais antiga ainda existente, adornada com pinturas murais medievais e sepulturas. O devastador terramoto de 1356 levou a uma reconstrução em estilo gótico. Foram então introduzidos elementos como o coro de teto plano, as capelas de Maria e de São Teobaldo e a torre do sino. Em 1521, a transformação num templo gótico de três naves estava concluída.
Depois de uma manhã marcada pela reverência e tranquilidade, é hora de subir a energia e seguir o zumbido da cidade até Freie Strasse. Esta é a avenida mais deslumbrante de Basileia e uma passarela comercial que atravessa o tempo. Este boulevard tem sido a principal artéria da cidade desde os tempos romanos, embora hoje se comercialize em Louis Vuitton em vez de togas. Aqui, pode perder-se numa selva luxuosa de boutiques de luxo e marcas internacionais. Cartier chama por si numa esquina, enquanto uma boutique de artigos em couro suíço feitos à mão seduz noutra.
Apenas uma caminhada suave de cinco minutos a noroeste de Freie Strasse e voilà, deixou para trás a movimentada avenida e entrou numa espécie de diorama vivo de elegância do velho mundo. Heuberg é uma das ruas residenciais mais antigas e pitorescas da cidade. Está coberta de calçada e ladeada por casas em tons pastel que parecem saídas de um filme. Este não é o local para compras intensas ou multidões com paus de selfie. É para quem aprecia a subtileza. Aqui, poderá saborear o romance tranquilo de uma ruela estreita, o ferro forjado de uma varanda e o silêncio ligeiramente misterioso que paira sobre uma rua onde o passado nunca saiu do turno. Se estiver com vontade de fazer uma pausa a meio da tarde, há alguns cantinhos encantadores onde pode saborear um espresso, trincar um pastel folhado e fingir que vive aqui (não se preocupe — não contamos a ninguém que não é verdade). E se gosta de observar pessoas, este é o local ideal.
Este dia é para saltar de rua em rua. Sim, à moda de Basileia! Calce os sapatos confortáveis e com estilo, leve um café para levar (há cafés deliciosos em cada canto). O próximo destino neste safári urbano é Nadelberg. Traduzido como "Colina da Agulha", Nadelberg não é apenas um nome, é uma personalidade. Com a sua encosta elegante que sobe suavemente sobre o antigo vale do riacho Birsig, esta rua abrigou outrora a alta sociedade da burguesia de Basileia. Pense em torres de escada renascentistas, fachadas barrocas e aquela calma imponente que sussurra, “vive-se bem por aqui.” A rua toda parece saída de um livro de mesa de arquitetura. Mas também é incrivelmente real.
Depois de um dia a explorar as encantadoras ruas de Basileia, que melhor maneira de relaxar do que com uma visita ao renomado Jardim Zoológico de Basileia? Os locais chamam-lhe "Zolli." Foi fundado em 1874 e é o jardim zoológico mais antigo da Suíça. Também abriga uma coleção diversificada de mais de 500 espécies animais dos sete continentes. Desde majestosos leões e macacos brincalhões até aves exóticas e vida aquática, o zoológico proporciona um vislumbre íntimo do reino animal. Mas é aqui que a experiência se torna luxuosa. Não se limite a visitar o zoo — experimente-o. Reserve uma visita guiada privada e aprenda sobre temas como “Comer e Ser Comido” (tão selvagem quanto educativo), “Sentidos Fascinantes no Reino Animal” (spoiler: as corujas são basicamente óculos de visão noturna), ou o surpreendente “Homossexualidade no Reino Animal” (porque a natureza, também, é fabulosamente diversa). Pode até solicitar uma visita personalizada baseada no seu animal favorito. As visitas decorrem diariamente entre as 8h e as 20h, duram pelo menos uma hora e estão disponíveis em vários idiomas.
Depois de um dia de aventuras em ruas de calçada e visitas ao zoo ao entardecer, é altura de vestir algo elegante e deixar os holofotes encontrarem-no no Musical Theater Basel. Este é o tesouro do entretenimento ao vivo de Basileia. Com uma capacidade para 1.557 pessoas, todos os lugares oferecem uma vista desobstruída do palco. A temporada 2025–2026 promete um cartaz que faria corar a Broadway. Desde o encanto intemporal de Elisabeth – Das Musical até atuações eletrizantes de artistas internacionais como Rainhard Fendrich e Chris de Burgh, há espetáculos para todos os gostos. E não são só musicais — o ballet também brilha aqui.
Chegámos ao dia 5. O final. E que melhor forma de começar do que num local que literalmente estende os limites das fronteiras e o faz lembrar que está no coração da Europa? Dreiländereck é o único lugar no mundo onde Suíça, França e Alemanha se encontram com tamanha elegância geográfica. Está marcado por uma impressionante escultura metálica que se inclina sobre o Reno como se apontasse para a sua próxima aventura. Não é apenas um momento fotográfico — é uma metáfora completa. Três nações, um ponto, zero fronteiras. Já não está só em Basileia, está em modo triplo de passaporte. E se quiser dar um toque especial, há visitas guiadas a pé ou de bicicleta que serpenteiam pelos três países.
Ao sair do Dreiländereck, apanhe o elétrico da linha 8 desde Kleinhüningen e deslize suavemente até ao coração da antiga Basileia. Em cerca de 20 minutos, estará diante de uma das mais impressionantes máquinas do tempo da cidade: o Spalentor. O Spalentor é a diva medieval de Basileia. É um portão de pedra do século XIV, com torres, esculturas e mais carácter do que muitos castelos. É uma das três portas restantes da antiga muralha da cidade. Verá a sua torre central imponente ladeada por duas torres redondas como uma rainha bem protegida pelos seus cavaleiros leais. Olhe para cima e verá uma Madonna esculpida com o Menino Jesus ao colo, flanqueada por profetas. É tudo muito Basileia: estilo gótico feroz com um toque divino.
Ao deixar o icónico Spalentor para trás, uma curta caminhada leva-o ao Museu da Farmácia da Universidade de Basileia, escondido na encantadora Haus Zum Vorderen Sessel. Este lugar é como entrar numa máquina do tempo para quem se interessa pelo mundo mágico onde a ciência encontra a cura. Fundado em 1924, alberga uma das mais impressionantes coleções do mundo dedicadas à história da farmácia. Pense nisto como um acesso exclusivo aos segredos medicinais de séculos passados. Aqui poderá passear por recriações de boticas dos séculos XV a XIX, completas com armários originais e frascos cerâmicos que um dia guardaram poções e remédios misteriosos. E não vai querer perder o laboratório de alquimia totalmente equipado, que parece saído diretamente do covil de um feiticeiro. Ponto extra: o edifício acolheu grandes mentes como Erasmo de Roterdão e Paracelso.
Depois de um almoço leve ou talvez um snack rápido por aqui, uma caminhada de 15 minutos leva-o ao ar livre em Schützenmattpark, um dos espaços verdes mais queridos de Basileia. Este parque de cinco hectares é uma fusão encantadora de história, lazer e arte. Originalmente um campo de tiro do século XV, foi transformado em 1900 no primeiro parque público de Basileia. As famílias encontrarão aqui uma variedade de atividades para entreter os mais pequenos. O parque inclui vários parques infantis, incluindo um castelo de madeira, baloiços, escorregas e caixas de areia. E este também é um local que os amantes da arte vão apreciar. As esculturas do parque, como "O Leão-Marinho" de Louis Léon Weber e "Mãe e Filho" de Georges Salendre, acrescentam um toque artístico à paisagem.
Depois de aproveitar o sossego arborizado de Schützenmattpark, é altura de deixar a brisa da tarde levá-lo até um dos segredos mais relaxantes de Basileia. As Margens do Reno em St. Johann são o local perfeito para descontrair como um verdadeiro habitante local. Esqueça os passeios polidos e os cafés de design — St. Johann é onde os mais cool da cidade vêm relaxar, fazer piqueniques e molhar os pés no rio sem pressa. Aqui também há arte, na forma de murais de graffiti colorido nas antigas paredes industriais. E se quiser mergulhar mais fundo neste lugar, pode reservar uma visita guiada com historiadores ou artistas locais que lhe mostram símbolos escondidos, arte urbana com histórias secretas e a antiga estação aduaneira que assinalava a fronteira da Suíça nos tempos anteriores à livre circulação. É descontraído, é cultural e tem muita alma.
Do tesouro de elixires e tónicos do Museu da Farmácia, é cerca de 15 minutos de elétrico (dependendo da linha) até um dos destinos mais inovadores de Basileia: o Novartis Campus. Antes que pense que se trata apenas de outra sede empresarial com laboratórios e crachás, deixe-me parar por aqui. Este não é um campus qualquer. É onde a ciência encontra a escultura. O Novartis Campus é como uma TED Talk de urbanismo: ousado, visionário e extraordinariamente bem curado. Embora o local sirva como sede da gigante farmacêutica global, também é uma mostra impressionante de arquitetura e abriga uma coleção notável de arte contemporânea. Imagine um lugar onde os edifícios foram concebidos por lendas como Frank Gehry, Herzog & de Meuron e Tadao Ando. Entre estas obras-primas, encontram-se dezenas de instalações artísticas que o vão fazer parar no caminho. E não estamos a falar de esculturas passivas. Encontrará peças de luz interativas, instalações conceptuais e até obras cinéticas — um verdadeiro parque sensorial. Tenha em conta, no entanto, que o Novartis Campus é um local de trabalho ativo e o acesso ao público geral é restrito. Para explorar a arte e a arquitetura mais a fundo, podem ser organizadas visitas privadas mediante solicitação.
Depois de dias a saltar de museu em museu, descansar em parques, espreitar igrejas e admirar arte, terminamos onde tudo começou: Mittlere Brücke. Fique aqui enquanto o sol mergulha no Reno, pintando o céu em tons de rosa aquarelado e dourado. O rio corre lentamente sob os seus pés, tal como percorreu esta cidade. De um lado, erguem-se as majestosas torres de Grossbasel como um cenário de conto de fadas. Do outro, Kleinbasel brilha com cafés com esplanada, bares ribeirinhos e a suave conversa dos locais a desfrutar do seu apéro noturno.
Já percorreu claustros e talvez até tenha avistado um papagaio no meio de um zoológico suíço. Mas adivinhe? Basileia ainda não acabou consigo. Por isso, se ainda tem energia nos sapatos, aqui está uma lista de coisas que não entraram no itinerário principal, mas que merecem, sem dúvida, um papel de destaque na sua aventura por Basileia.
Basileia é uma cidade difícil de deixar. Mas e se lhe dissermos que, a apenas uma ou duas horas, pode estar a brindar com vinho em França ou a dançar por vilas medievais suíças que parecem pintadas à mão? É altura de sair à estrada e transformar uma simples viagem de comboio numa escapadinha inesquecível.
Se pensa que viajar com os mais pequenos significa limitar-se a parques infantis e lanches, pense novamente. Basileia está cheia de locais interativos, coloridos e verdadeiramente divertidos que vão deixar os seus filhos entusiasmados — e a si também, com uma dose de alegria adulta.
Pensa que Basileia é só galerias de arte e ruelas históricas? Pense de novo. Por detrás do seu exterior culto esconde-se um paraíso secreto para amantes de golfe que não querem trocar calçada por campo só para dar umas tacadas. Vista o polo e prepare-se para jogar no coração da cidade.
Sejamos realistas: Basileia pode não ter uma pista ao estilo Kentucky Derby, mas não se deixe enganar. O que lhe falta em ovais de galope, compensa com estilo equestre de classe mundial que o fará dizer “Uau.”
Embora Basileia não seja exatamente o Napa Valley da Suíça, também não fica atrás no que toca a vinhas. Aqui está uma lista das melhores vinhas que pode explorar na região.
Basileia sabe como impressionar os críticos gastronómicos. Sim, temos as estrelas Michelin, o foie gras e a espuma de trufa. Mas não pense que é tudo cloches de prata e sommeliers a sussurrar. Porque esta cidade? Alimenta todos.
Quando o sol se esconde por trás das torres e as luzes dos museus começam a brilhar, Basileia transforma-se. A vida noturna ganha ritmo. Aqui está o seu guia para beber como um local nos melhores bares da cidade.
Vamos ser sinceros: nenhuma grande história começou com uma salada. Mas dê a alguém um cappuccino e um croissant folhado num café ensolarado de Basileia e, de repente, tem um momento digno de filme. Por isso, pegue no saco de pano, canalize o seu artista interior e vamos saborear os melhores cafés da cidade.
Se Basileia fosse um filme, a primavera e o início do verão seriam a sua golden hour. Pense em O Grande Gatsby a encontrar La La Land. Como disse o próprio Fitzgerald: “E continuamos, barcos contra a corrente, arrastados incessantemente para o passado.” Mas aqui, na primavera de Basileia, navega com a corrente, sob o sol, com túlipas em flor e o Reno a brilhar como se tivesse sido iluminado pela melhor equipa de luzes de Hollywood. Os museus ganham nova vida com exposições especiais que fazem até os mais casuais dos apreciadores de arte vestir uma boina e fingir sofisticação. E os terraços à beira-rio? Ah, os terraços! Enchem-se rapidamente com pessoas a saborear cocktails que são mini-férias servidas em copos. O tempo está suficientemente quente para deixar os casacos pesados em casa, mas ainda com aquela frescura revigorante. É a altura ideal para passear pelos bairros encantadores de Basileia sem parecer que está num reality show de sobrevivência. O inverno em Basileia também tem o seu encanto acolhedor — pense em chocolate quente e meias de lã —, mas se procura aqueles momentos dourados dignos do Instagram na Mittlere Brücke ou tardes descontraídas nos jardins botânicos sem bater o queixo, a primavera é a sua melhor aposta. Por isso, canalize o seu Gatsby interior (sem o final trágico) e mergulhe na primavera caótica de Basileia. As festas podem não ter flappers ou torres de champanhe, mas com um clima ameno e a dose certa de gente interessante, encontrará a combinação perfeita de estilo, conforto e um toque de magia.
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