TGV Lyria: Viagem de Comboio de Luxo Entre França e Suíça

Este comboio nasceu de uma bela amizade franco-suíça. O TGV Lyria é o resultado de anos de colaboração internacional, engenharia de ponta e um amor mútuo pela pontualidade. Tudo começou em 1981, quando o TGV (Train à Grande Vitesse) francês fez a sua estreia e, de repente, todos perceberam que viajar de comboio podia ser emocionante e eficiente. A Suíça, sendo a vizinha elegante que é, disse: “Oui, queremos entrar.”
Avançamos até 1993: o TGV Lyria foi oficialmente lançado sob o nome "Ligne de Cœur" (Linha do Coração).

Piegas? Sem dúvida. Mas estamos a falar de um comboio que liga literalmente corações através das fronteiras, como de Paris a Genève, de Lausanne a Dijon e de Zürich à Cidade Luz. E só tem melhorado com o tempo. A marca que hoje conhecemos como “TGV Lyria” ganhou vida em 2002, quando a SNCF (a companhia ferroviária nacional francesa) e os CFF (Chemins de fer fédéraux suisses) uniram forças numa parceria perfeita. Hoje, não é apenas um meio de transporte. É um aperto de mão cultural em alta velocidade. A 320 km/h, transforma horas em minutos, sempre com vistas deslumbrantes.



Carruagens do TGV Lyria

Quer seja um viajante de negócios a correr entre reuniões, uma alma romântica em busca de croissants em Paris ou um aventureiro de olhos arregalados rumo aos Alpes Suíços, as carruagens do TGV Lyria foram concebidas para se adaptarem ao seu estado de espírito e às suas necessidades. Estes comboios são modelos Euroduplex elegantes de dois andares e cada carruagem tem o seu papel. Cada comboio TGV Lyria é composto por oito carruagens: uma combinação cuidadosamente equilibrada de conforto, funcionalidade e eficiência “ooh-la-la”. Aqui está a distribuição, carruagem por carruagem:

  • 3 Carruagens de Primeira Classe: Conhecidas como Première ou Première Signature (dependendo do destino e do dia de viagem), estas carruagens são basicamente os salões VIP sobre carris. Precisa de trabalhar? Tem silêncio, tomadas e espaço para se esticar. Apetece uma sesta? Reclinável e relaxante. Quer comer sem levantar um dedo? O serviço completo de refeições é entregue no seu lugar na Première Signature.
  • 4 Carruagens de Segunda Classe (Standard): Não se deixe enganar pelo “segunda”. A Standard está longe de ser básica. É a melhor relação qualidade-preço, com assentos confortáveis, vistas panorâmicas e tudo o que precisa para uma viagem tranquila. Quer esteja a planear o seu itinerário, a ver uma série ou simplesmente a petiscar enquanto atravessa a fronteira, é aquele conforto descontraído que faz as horas desaparecerem.
  • 1 Carruagem Buffet: Ah, o MVP das vontades a meio da viagem. Localizada no centro do comboio, a carruagem buffet está aberta a todos, independentemente do lugar. Croissants? Confirmado. Café? Obviamente. Aquele snack francês misterioso mas estranhamente satisfatório cujo nome não consegue pronunciar? Vá em frente.


Itinerários do TGV Lyria

Genève a Paris

A rota TGV Lyria de Genève a Paris é mais do que uma simples corrida em alta velocidade. Dependendo da partida, a viagem dura entre 3 horas e 3 minutos e 3 horas e 11 minutos. O percurso cobre 604 quilómetros a velocidades alucinantes de até 320 km/h, o que mal dá tempo para terminar um romance, mas é tempo suficiente para esquecer completamente o que é o trânsito.


Genève

A sua viagem começa na terra das negociações de paz e dos elétricos pontuais. Ao partir da Gare Cornavin, a estação principal da cidade, está a embarcar num local que percebe uma ou duas coisas sobre precisão. É sede das Nações Unidas na Europa, da Cruz Vermelha e de mais relógios de luxo do que aqueles que se conseguem contar com uma bengala dourada.



Bellegarde-sur-Valserine

Bem-vindo à primeira paragem em solo francês. Cerca de 30 minutos depois, já está a dizer au revoir à Suíça. Escondida no coração das montanhas do Jura, Bellegarde-sur-Valserine é há muito um importante nó de transportes. Não vai sair aqui, mas acredite, vale a pena olhar pela janela.



Nurieux-Volognat

Agora entra na parte slow-living da viagem. Aninhada no departamento de Ain da região de Auvergne-Rhône-Alpes, Nurieux-Volognat é aquilo a que os locais chamariam de tranquille. Em francês francês significa "calma, acolhedora e provavelmente rodeada de vacas.” Embora o comboio pare apenas brevemente, é uma pausa suave na sua jornada.



Bourg-en-Bresse

Bourg-en-Bresse é o peso pesado gastronómico da região, famosa pelo seu Poulet de Bresse, o primeiro (e único!) frango do mundo a receber o estatuto de Appellation d’Origine Contrôlée. É verdade, esta cidade tem aves com mais proteção legal do que muitas malas de marca. Mas vai apenas passar por ela a alta velocidade a caminho da capital.



Paris Gare de Lyon

A sua paragem final é uma das estações ferroviárias mais bonitas e movimentadas da Europa: Paris Gare de Lyon. Com a sua imponente torre do relógio e corredores amplos, é claro que já não está em Genève. A partir daqui, toda a Cidade Luz está aos seus pés. A viagem pode ter acabado, mas é aqui que a sua aventura parisiense começa.



Lausanne a Paris

De Lausanne a Paris são mesmo menos de quatro horas de comboio. Num minuto está a saborear um café junto às águas calmas do Lago Léman e, no seguinte, a cruzar os boulevards parisienses com uma baguete debaixo do braço. Sem filas de aeroporto. Sem engarrafamentos. Apenas 700 km de aventuras transfronteiriças sem esforço. O comboio atravessa sete cidades nesta viagem.


Lausanne

Embarca na Gare de Lausanne, situada acima do Lago Léman e com os Alpes Vaudois como pano de fundo. Este lugar não é só bonito, também é inteligente. É sede do Comité Olímpico e de algumas das universidades mais prestigiadas da Suíça. Mas não se acomode demasiado, está prestes a trocar as vistas lacustres pelas luzes da cidade. Basta sentar-se, relaxar e deixar as vinhas passarem.



Vallorbe

Situada perto da fronteira francesa, Vallorbe é o último ato suíço antes de entrar em França. Conhecida pelas suas grutas subterrâneas e pela proximidade às montanhas do Jura, é uma joia para caminhantes, geólogos e qualquer pessoa com respeito por estalactites. Prenda a respiração (não literalmente, por favor) ao atravessar a fronteira sob o Jura num dos túneis ferroviários mais longos da Suíça.



Frasne

Agora em França, Frasne é um cruzamento de proporções cénicas. Localizada na região do Doubs, é pequena, verdejante e bem conectada. Frasne liga-se aos comboios TER locais para Pontarlier e além, tornando-se numa espécie de plataforma rural de lançamento para exploradores de montanhas. A paisagem aqui é composta por florestas de pinheiros, colinas ondulantes e aquele tipo de silêncio que não tem preço. Pisque os olhos e perde-a, mas recomendamos que fique acordado nesta parte.



Mouchard

Se o seu comboio parar aqui, considere-se com sorte, nem todos o fazem. Mouchard é uma vila minúscula com um grande legado ferroviário, servindo como junção entre a cênica Linha do Jura e as rotas que entram pela Borgonha.


Dole

Dole é uma cidade que vale bem mais do que parece. Antiga capital da Franche-Comté, ostenta arquitetura renascentista, passeios ao lado do canal e um centro histórico que parece saído de um filme. A cidade é conhecida pelo seu charme tranquilo, telhados cor-de-rosa e fortes raízes culinárias.



Dijon

Uma das paragens mais celebradas do TGV Lyria, e não apenas porque dá um toque especial às sanduíches. É uma cidade onde arte, história e gastronomia caminham de mãos dadas pelas ruas empedradas. O comboio não vai parar por muito tempo, mas se algum dia voltar, venha com apetite e uma mala vazia. Essas garrafas de vinho não se carregam sozinhas.



Paris Gare de Lyon

E em menos de 4 horas, chegou à Paris Gare de Lyon, a porta de entrada do 12.º arrondissement para a magia, o caos e as estrelas Michelin. A estação em si é um encanto, com o seu charme Belle Époque e o icónico restaurante Le Train Bleu no andar de cima (caso aprecie candelabros e steak tartare, claro). Ao sair, está a poucos passos do Sena e de suficientes pastelarias para arruinar a sua força de vontade.



Basel-Zürich a Paris

Quando embarca no TGV Lyria de Basel ou Zürich para Paris, está a assinar por um tipo de viagem muito diferente. Quer embarque na capital financeira da Suíça ou na cidade-porta trinacional, está prestes a viver uma transformação em alta velocidade. Em menos de 4 horas desde Zürich, vai passar de “neutro suíço” a “chique parisiense” sem sequer dar conta de que o assento reclinou.


Zürich Hauptbahnhof

Se começa em Zürich, está a partir da maior e mais movimentada estação da Suíça e uma das mais antigas da Europa. A Zürich Hauptbahnhof é um exemplo de pontualidade, limpeza e pessoas com propósito. Lá fora, Zürich oferece serenidade à beira do lago e sofisticação bancária; cá dentro, a estação tem mais lojas do que um pequeno centro comercial. É eficiente. É elegante. É inconfundivelmente suíça.



Basel SBB

Se Zürich é o cérebro, Basel é o coração transfronteiriço. Situada na intersecção entre Suíça, França e Alemanha, Basel SBB é a única estação na Europa gerida conjuntamente por dois países (França e Suíça). Mas não vai ficar. Vai deslizar diretamente para o interior francês como um verdadeiro jet-setter ferroviário.



Mulhouse

Escondida na região da Alsácia, Mulhouse é uma cidade que não recebe nem de perto o crédito que merece. Conhecida pelos seus museus técnicos, automóveis, comboios e eletricidade, este lugar é uma mina de ouro para os apaixonados por design industrial e amantes da história. Mas também surpreende com arquitetura bem preservada do século XIX, fachadas coloridas e um toque da cultura franco-alemã.



Belfort–Montbéliard TGV

Embora não esteja em todos os horários, se o seu comboio passar por aqui, saiba que está a atravessar o centro de engenharia e inovação de França. Belfort é famosa pela sua escultura do leão (esculpida pelo mesmo artista que criou a Estátua da Liberdade, sem grande alarido) e pelas suas raízes profundas na indústria mecânica.



Dijon

Ah, Dijon, a última paragem antes de o comboio entrar na órbita de Paris. É aqui que a mostarda local tem o seu próprio museu. A cidade respira charme medieval e beleza renascentista, com casas de madeira e ruas empedradas por todo o lado. Talvez não tenha tempo para uma prova de vinhos ou um tartare, mas o ar por si só já deve ser 30% Pinot Noir.



Paris Gare de Lyon

E assim, a Cidade Luz dá-lhe as boas-vindas. Paris Gare de Lyon é uma estação de encher o olho. Quer esteja aqui para uma inauguração de galeria, uma dose de moda ou apenas uma baguete absolutamente deliciosa, Paris nunca desilude.



Genève-Lausanne a Marseille

Se o verão tivesse um comboio, seria este. A circular sazonalmente entre 28 de junho e 24 de agosto, o TGV Lyria de Genève ou Lausanne até Marseille é o derradeiro luxo dos dias quentes. Um comboio. Dois países. Seis paragens com estilo. Zero jet lag. E sim, é real: Genève a Marseille em apenas 3 horas e 43 minutos, Lausanne a Marseille em 4 horas e 25 minutos.


Genève Cornavin

A sua viagem começa em Genève, uma cidade onde as negociações de paz e os barcos a remos andam de mãos dadas. Ao sair da Gare Cornavin, estará a partir do coração palpitante da cidade. À medida que se afasta pelas vinhas do campo genebrino, quase que se ouve o Mediterrâneo a chamar por si.



Bellegarde-sur-Valserine

Logo depois da fronteira francesa, Bellegarde é uma joia alpina compacta escondida entre passagens montanhosas. Historicamente, foi um ponto de ligação essencial entre a Suíça e França. A cidade é conhecida pela energia hidroelétrica, rios dramáticos e ar fresco de montanha. Provavelmente não vai sair aqui, mas se o seu telemóvel começar a alternar entre roaming suíço e francês, já sabe porquê.



Lyon Part-Dieu

Terra de bouchons, vielas renascentistas e comas alimentares dos quais ninguém se arrepende. Património Mundial da UNESCO e capital gastronómica de França, é onde o charme medieval encontra o estilo moderno. Vai passar pela estação Part-Dieu, o principal centro de alta velocidade da cidade.



Avignon TGV 

Próxima paragem: Avignon, antiga casa de papas e ainda hoje lar de uma ponte icónica, meio concluída. A estação TGV fica nos arredores do centro histórico, mas mesmo da janela sente-se a luz quente da Provença, vê-se o amplo vale do Ródano e, quem sabe, talvez até um público de festival a meio de um flamenco.



Aix-en-Provence TGV

Há algo de inegavelmente poético em Aix-en-Provence. É como se o campo francês tivesse escrito a si próprio uma carta de amor. Embora não vá sair aqui, talvez apanhe um leve aroma a lavanda ou ouça o chamamento distante de uma cigarra ao passar.



Marseille Saint-Charles

Bienvenue à Marseille, a cidade mais antiga de França e uma das mais carismáticas. Vai chegar à estação Saint-Charles, situada numa colina com vista sobre os telhados de terracota e o brilhante Mar Mediterrâneo. Ao sair do comboio, estará no epicentro de tudo: mercados movimentados, ruelas estreitas, tascas de bouillabaisse e aquele tipo de sol que o faz questionar se vale a pena ter bilhete de regresso. De Lausanne ou Genève até aqui, é uma viagem contínua e sem complicações.



Onde Ficar

Genève

  • Hotel d’Angleterre (5 estrelas): Hotel d’Angleterre delivers classic luxury with a personal touch. Expect five-star service where the staff remembers your name, your favorite drink and maybe even how you take your coffee. Inside, rooms are decked in rich fabrics and antiques, with windows that frame Lake Geneva like a painting.


  • Hotel Bristol Geneve (4 estrelas): Elegante e central entre o Lago Léman e a Cidade Velha, o Hotel Bristol Genève é uma joia urbana com alma sofisticada. Os quartos encontram o equilíbrio perfeito entre charme clássico e conforto moderno.



Lausanne

  • Beau-Rivage Palace (5 estrelas): Se procura o glamour do velho mundo com o Lago Léman à porta, o Beau-Rivage Palace é o refúgio dos seus sonhos. Desde 1861, este grandioso hotel tem sido a escolha da realeza, celebridades e de todos os que apreciam lustres, vistas arrebatadoras para o lago e gastronomia com estrelas Michelin.


  • Hotel Angleterre (4 estrelas) reúne elegância refinada e conforto contemporâneo num dos endereços mais icónicos de Lausanne. Com vista sobre o Lago Léman e a poucos passos do metro de Ouchy, este hotel histórico oferece quartos serenos, serviço irrepreensível e um charme discreto ideal para quem procura luxo à beira-lago sem ostentação.



Basel

  • Grand Hotel Les Trois Rois (5 estrelas): A grande senhora de Basel, Les Trois Rois é onde a elegância encontra a história, junto às margens do Reno. Entrar neste hotel é como entrar numa residência real. Conte com mobiliário antigo, candelabros e quartos com vista para o rio dignos de postal.


  • Bio GAIA Hotel Basel (4 estrelas): Sustentável sem comprometer o conforto, o Bio GAIA é a opção ecológica e elegante de Basel. Luminosos e modernos, os quartos são concebidos com materiais sustentáveis e um toque minimalista que acalma tanto os olhos como a alma.



Zurich

  • Baur au Lac (5 estrelas): Aninhado no seu próprio parque privado e com vista para o Lago de Zurich e os Alpes Suíços, o Baur au Lac é um ícone intemporal do luxo suíço. Gerido pela mesma família desde 1844, este hotel é sinónimo de elegância discreta e serviço de classe mundial.


  • Sorell Hotel St. Peter (4 estrelas): O Sorell Hotel St. Peter é um refúgio boutique no coração de Zurich. Os quartos são arejados e minimalistas, com detalhes pensados ao pormenor. Sim, há uma máquina Nespresso no quarto. É ideal para viajantes que procuram design moderno sem abdicar do conforto.



Paris

  • Le Meurice (5 estrelas): Se Paris tivesse uma residência real, seria o Le Meurice. De frente para o Jardim das Tulherias e a poucos passos do Louvre, este lendário palácio-hotel exala opulência do século XVIII. O restaurante com estrela Michelin Le Meurice Alain Ducasse torna cada refeição tão mágica quanto a vista.


  • Hotel des Grands Boulevards (4 estrelas): Entre o Marais moderno e a agitação dos Grands Boulevards, esta joia boutique funde arquitetura histórica parisiense com design elegante e contemporâneo. O Hotel des Grands Boulevards é um refúgio com bar secreto no rooftop, camas com dossel e um dos pátios mais chiques da cidade.



Marseille

  • Hotel Dieu Intercontinental Marseille (5 estrelas): Se procura uma estadia digna de postal, o Hotel Dieu Intercontinental Marseille é a resposta. Instalado num edifício do século XVIII com vista para o Porto Velho, este cinco estrelas impressiona com escadarias majestosas, tetos altos e vistas panorâmicas sobre a Notre-Dame de la Garde.


  • Hotel NH Collection Marseille (4 estrelas): Mesmo no centro do histórico bairro de La Joliette, o Hotel NH Collection Marseille junta o charme do velho mundo com estilo moderno e sofisticado. Os quartos são luminosos, elegantes e insonorizados (uma bênção numa cidade portuária agitada).



Onde Comer

Genève

  • Il Lago: Localizado no icónico Four Seasons Hotel des Bergues, o Il Lago é um restaurante com uma estrela Michelin que traz a elegância do norte de Itália diretamente para o prato. O ambiente? Refinado mas sem pretensões. Conte com massas artesanais, pratos delicados de marisco e uma carta de vinhos que parece uma carta de amor aos melhores vinhedos italianos.


  • Izumi: No topo do Four Seasons, bem acima de Genève, o Izumi é onde a fusão japonesa-peruana encontra vistas arrebatadoras sobre o lago. Especializado em cozinha Nikkei, o menu eleva o sushi e o sashimi a outro nível.



Lausanne

  • La Table du Lausanne Palace: Com duas estrelas Michelin e vistas sobre o Lago Léman, este restaurante transforma cada prato em poesia. O chef Franck Pelux cria pratos franceses refinados com ingredientes locais. Imagine frango de Bresse com legumes da época.


  • Café Romand: Se quiser provar clássicos suíços em Lausanne, o Café Romand é o lugar certo. Esta instituição local serve pratos como fondue, rösti e papet vaudois (isso mesmo — salsicha com alho-francês e batata) desde sempre.


  • Sleepy Bear Coffee: Escondido entre as ruas empedradas do bairro do Flon, o Sleepy Bear Coffee é onde a comunidade criativa de Lausanne vai buscar cafeína. Levam o café muito a sério. Pense em grãos de origem única, métodos de extração de precisão e arte no leite tão bonita que quase custa beber (quase).



Basel

  • Cheval Blanc by Peter Knogl: Situado dentro do Grand Hotel Les Trois Rois, o Cheval Blanc by Peter Knogl é a joia gastronómica de Basel. Com três estrelas Michelin e uma sala com vista sobre o Reno, é aqui que a alta gastronomia encontra o romance. O chef Peter Knogl combina a técnica clássica francesa com precisão asiática e alma mediterrânica.


  • Alchemist: Bem-vindo ao Alchemist, onde jantar parece uma experiência científica com resultados deliciosos. Este espaço íntimo e elegante transforma a gastronomia molecular em arte — mas nunca à custa do sabor.


  • Restaurant Portofino Basel: Apetece-lhe pizza com passaporte? O Portofino é o tipo de sítio onde as bases feitas em forno de lenha recebem coberturas de outro nível. Cada fatia é coberta com molho de tomate aveludado e ingredientes que sussurram o charme costeiro de Itália.



Zurich

  • IGNIV: O IGNIV não é um restaurante com duas estrelas Michelin qualquer. Criado pela lenda culinária suíça Andreas Caminada, o IGNIV reinventa a alta gastronomia com o seu conceito inovador de partilha. Em vez de pratos individuais, chegam à mesa iguarias lindamente empratadas para todos desfrutarem juntos — como um jantar de luxo em casa, mas criado por um chef de classe mundial.


  • Widder Restaurant: O Widder Restaurant é um santuário com duas estrelas Michelin para quem aprecia o que é sofisticado, com um toque inesperado. O chef Stefan Heilemann é conhecido por fundir a alta cozinha francesa com ousadas influências asiáticas, transformando pratos europeus clássicos em experiências entusiasmantes e surpreendentes.


  • Hiltl: Inaugurado em 1898, detém o título de restaurante vegetariano mais antigo do mundo — mas não se deixe enganar pela idade, continua à frente do seu tempo. O buffet extenso apresenta sabores de todo o mundo: caril indiano, mezze mediterrânicos, salteados asiáticos e clássicos suíços, tudo 100% à base de plantas.



Paris

  • Le Jules Verne: Jantar aqui é, basicamente, comer dentro da Torre Eiffel. Situado no segundo andar da própria Dama de Ferro, o Le Jules Verne serve alta cozinha francesa com vistas panorâmicas de cortar a respiração. Sob a direção do chef Frédéric Anton, os menus de degustação com estrela Michelin são uma verdadeira aula de elegância francesa.


  • Le Relais L’entrecôte: Em Paris, faça como os locais e entre na fila para um steak-frites neste restaurante sem reservas e com estatuto de culto. Só há um prato no menu: tenro bife com o lendário molho secreto da casa, servido com batatas fritas douradas e crocantes.


  • Café de Flore: Possivelmente o café mais famoso de Paris, o Café de Flore é onde escritores, artistas e amantes se reúnem há mais de um século. Sente-se no exterior, peça um expresso ou um chocolate quente e observe o mundo como um verdadeiro parisiense.



Marseille

  • AM par Alexandre Mazzia: Quando falamos em magia culinária, falamos do AM par Alexandre Mazzia. Este restaurante com três estrelas Michelin é a definição da cena gastronómica de Marseille. O passado do chef Mazzia no basquetebol talvez explique a precisão e o ritmo da sua cozinha. O menu é uma viagem sensorial pela terra e pelo mar.


  • Chez Fonfon: Se veio a Marseille e não provou bouillabaisse, será que veio mesmo a Marseille? Vá direto ao Chez Fonfon, um restaurante familiar encantador escondido no porto de pesca Vallon des Auffes. É famoso por servir a bouillabaisse mais autêntica da cidade.



Outras Coisas Para Fazer

Genève

  • Faça um cruzeiro privado no Lago Léman: Não há melhor forma de absorver a beleza de Genève do que a partir da água. Suba a bordo de um cruzeiro privado no Lago Léman e deslize por vilas de conto de fadas, elegantes villas Belle Époque e a icónica fonte Jet d’Eau. A maioria dos cruzeiros parte da zona histórica à beira-lago de Genève e dura cerca de 90 minutos.


  • Visite o Palais des Nations: Conheça os bastidores da diplomacia em ação. O Palais des Nations, sede das Nações Unidas na Europa, abre as portas ao público através de visitas guiadas. Vai percorrer salas de assembleia grandiosas e a impressionante Sala dos Direitos Humanos.


  • Explore o Château de Penthes e o Museu dos Suíços no Estrangeiro: Escondido numa propriedade arborizada, o Château de Penthes é onde a história suíça ganha uma perspetiva global. Este antigo solar do século XIV alberga agora o Musée des Suisses Dans Le Monde, que mostra a vida e o legado dos pioneiros suíços no mundo.



Lausanne

  • Visite o Museu Olímpico: Em Lausanne, o espírito olímpico corre pelas ruas. No interior do Museu Olímpico, encontrará mais de 1.500 exposições, zonas interativas e recordações de todas as eras dos Jogos. Teste o seu tempo de reação, caminhe por uma pista simulada ou admire tochas e medalhas de olimpíadas passadas.


  • Suba à Torre de Sauvabelin: Pronto para vistas que o farão dizer “uau” em voz alta? Vá até à Torre de Sauvabelin, uma espiral de madeira com 35 metros de altura que parece saída de um romance de fantasia. A recompensa no topo é uma vista panorâmica sobre Lausanne, o Lago Léman e até o Mont Blanc em dias limpos.


  • Explore a Catedral de Lausanne: Se só tiver tempo para visitar uma catedral gótica na Suíça, que seja esta. Construída no século XII e consagrada em 1275 (sim, existe há mais tempo do que muitos países), este monumento imponente é uma prova viva de artesanato, fé e excelente trabalho em pedra.



Basel

  • Atravesse a intemporal Mittlere Brücke: Mais do que uma ponte, a Mittlere Brücke é o tapete vermelho não oficial de Basel. Construída originalmente em 1226, é uma das travessias mais antigas do Reno — e das mais carregadas de história. Hoje, a ponte é o elo perfeito entre a Cidade Velha de Basel e a energia moderna de Kleinbasel.


  • Percorra as salas do Kunstmuseum Basel: Este é o museu público de arte mais antigo da Suíça e, muito possivelmente, um dos mais belos da Europa. A sua coleção é uma verdadeira galeria dos grandes mestres: Van Gogh, Cézanne, Holbein e Picasso.


  • Faça papel (e memórias) no Basler Papiermühle: Este moinho de água do século XV dá vida à história da produção de papel e impressão em Basel. Experimente fazer a sua própria folha de papel, compor o seu nome em tipos móveis ou mergulhar uma pena em tinta como um escriba do século XVI.



Zurich

  • Participe num cruzeiro privado no Lago de Zurich: Porque não começar o dia como um verdadeiro Zürcher, com o vento no cabelo e um copo de vinho na mão? Encontrará passeios programados que vão desde agradáveis viagens de 90 minutos até escapadinhas flutuantes de quatro horas. Alguns barcos oferecem até refeições gourmet a bordo.


  • Visite o Lindt Home of Chocolate: É hora de se deliciar com o maior orgulho suíço: o chocolate. O Lindt Home of Chocolate é mais do que um museu, é um santuário do cacau. Ao entrar, será recebido pela fonte de chocolate mais alta do mundo (1.500 litros de puro prazer) e por um aroma que pode converter até o mais cético.


  • Assista a um espetáculo na Ópera de Zurich: Inaugurada em 1891, esta joia neobarroca pode ser uma das casas de ópera mais pequenas da Europa, mas também é das mais intimistas. Com pouco mais de 1.100 lugares, cada nota de Verdi ou Mozart parece ser cantada só para si. O repertório varia entre clássicos intemporais e produções contemporâneas arrojadas — obrigatório tanto para puristas como para os curiosos pela ópera.


Paris

  • Faça um cruzeiro ao pôr do sol no Rio Sena: Paris não é chamada de Cidade Luz por acaso — e não há melhor forma de a ver brilhar do que a partir da água. Embarque num cruzeiro Bateaux Mouches enquanto o sol se põe sobre o horizonte e veja marcos icónicos como a Notre-Dame, o Louvre e a Torre Eiffel iluminarem-se um a um.


  • Perca-se no Louvre: Sim, é enorme. Sim, está sempre cheio. E sim, tem mesmo de ir. Mesmo que passe pela Mona Lisa em menos de 30 segundos, o Louvre está repleto de arte de tirar o fôlego, pátios escondidos e galerias que fazem parecer que entrou num romance de Dan Brown.


  • Visite o Musée d’Orsay: Instalado numa estação ferroviária Beaux-Arts (porque estamos em Paris), o Musée d’Orsay é uma carta de amor à arte do século XIX. Pense em Monet, Degas, Van Gogh e muitos mais. É aqui que vai apaixonar-se pela arte.



Marseille

  • Suba até à Notre-Dame de la Garde: Todo marselhês lhe dirá: “Ela protege-nos.” Essa “ela” é a Notre-Dame de la Garde, a basílica icónica da cidade. A subida é um bom exercício (ou apanha o petit train se preferir), mas a recompensa é uma vista panorâmica sobre Marseille que faz esquecer as dores nas pernas. Lá dentro, olhe para o teto e veja barcos pendurados.


  • Visite o MUCEM (Museu das Civilizações da Europa e do Mediterrâneo): Parte história, parte obra de arquitetura, o MUCEM está situado mesmo à beira do porto. É um cubo moderno de betão rendilhado com uma ponte pedonal que o liga ao histórico Fort Saint-Jean. Lá dentro, encontrará exposições que exploram as culturas do Mediterrâneo.


  • Navegue até às Calanques: O melhor de Marseille pode, na verdade, estar fora da cidade. Reserve um passeio de barco até ao Parque Nacional das Calanques, onde imponentes falésias calcárias mergulham em águas azul-turquesa que parecem retocadas em Photoshop.


Voltar à página inicial